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Fui a uma palestra sobre Diversidade, Equidade e Inclusão há uns três anos atrás, em Campinas. Foi um dia incrível, com palestras edificantes e muito motivadoras!
Havia fora, um painel para se tirar fotos "instagramáveis", dessas para pôr no Linkedin e fazer a propaganda do evento...
Um grupo de mulheres negras estava se preparando para o "clique" delas, e foram gentilmente fotografadas por uma moça que ali estava de pé assistindo. A moça bateu várias fotos incríveis e pedi que tirasse a minha foto também!
Me dirigi ao painel, porque havia uma fila se formando para tirar as fotos e as mulheres que já tinham sido fotografadas continuavam paradas, admirando as fotos que a menina tinha tirado delas.
Pedi "com licença" para poder usar o painel e tirar também a minha foto e toquei no braço de uma delas quando fiz esse pedido.
Assim que terminei minha foto e agradeci a menina, duas das mulheres vieram rispidamente me dizer que eu tinha empurrado a amiga delas e que isso era racismo e que eu deveria pedir desculpas.
Fiquei tão desnorteada com o esporro que eu levei porque eu tinha certeza de que não havia empurrado ninguém, mas expliquei que havia tocado no braço de uma delas para que elas notassem que eu estava ali esperando também para tirar a minha foto.
Passado o susto inicial da abordagem ríspida, tentei ficar calma e expliquei que, de forma alguma, tinha sido minha intenção em ser grosseira e que estava disposta a pedir desculpas sim à amiga delas e pedi que me levassem a tal mulher ofendida. Mas, para minha surpresa, elas apenas repetiram que eu tivesse mais respeito no trato com as pessoas e que não empurrasse mais ninguém assim. Viraram de costas e fique ali muito sem graça com o que tinha ocorrido. Ainda fiquei olhando para tentar saber qual das amigas tinha se sentido ofendida e pensei em ir até lá pedir desculpas, mas tive muito receio.
Muito triste, decidi então me despedir de dois amigos que estavam no evento e fui para o estacionamento. Voltei chorando até São Paulo. Chorei, porque nunca foi minha intenção ofender alguém e, segundo, porque eu havia sido acusada de ter cometido racismo! Logo eu, que sou uma defensora do antirracismo!
Enfim, eu estava ali, naquele evento, levantando as mesmas bandeiras que muitos estavam levantando: contra o racismo, contra o capacitismo, contra a misoginia, o sexismo, contra a cis-heteronormatividade. Estava legitimamente, ouvindo às palestras, pensando em como somos seres humanos ainda precisando de muita evolução.
Fiquei magoada porque apesar da minha explicação, me julgaram como racista e mesmo me explicando, não fui ouvida.
Meu dia virou do avesso e saí de lá super triste por ter passado por isso.
Mas, por que escrevo sobre esse fato que aconteceu comigo?
Porque reações precipitadas e conclusivas como esta que aconteceu comigo, podem afastar pessoas boas que sejam apoiadores e estejam no "mesmo lado" nas lutas!
O extremismo em tudo, está tirando das pessoas o poder do raciocínio, do discernimento e da boa conversa. O mundo parece ser uma dicotomia! Ninguém mais pode falar de política, de futebol e nem de religião, tamanha a intolerância em ouvir o outro.
Temas de Diversidade e Inclusão que, na minha visão, continuam sendo um caminho sem volta às empresas (e no mundo), e que, quando aplicados da forma correta, geram benefícios para elas, estão sendo reavaliados em muitas empresas por conta da pressão política ou pressão do seu público-alvo.
O termo woke, que indica um “despertar” para questões como o racismo estrutural, foi criado pelos movimentos progressistas. Mas, de um tempo para cá, woke tem sido um adjetivo pejorativo usado como arma, com reflexos no mundo corporativo.
A cultura woke, que começou com a intenção de promover a conscientização sobre injustiças sociais e combater o racismo, a desigualdade de gênero e outras formas de discriminação, evoluiu para algo que, para muitos, passou a gerar mais polarização do que soluções.
Resgatado pelo movimento Black Lives Matter na última década, o termo ganhou a amplitude de outras discriminações e desigualdades que estão em pauta.
Mas, a insistência em transformar todas as questões em batalhas culturais cria divisões desnecessárias na sociedade, afastando o foco das verdadeiras soluções para os problemas que, originalmente, inspiraram o movimento.
Temos que "voltar à prancheta" e acertar arestas, repensar os erros do movimento e melhorarmos a comunicação, mas não cancelar de vez as ações de Diversidade e Inclusão.
Assim como não existe racismo reverso, porque racismo é algo histórico e estrutural e somente este é considerado racismo, também deve-se levar em conta que um indivíduo, apesar de fazer parte de um grupo de identidade (seja por raça, gênero, identidade, deficiência, entre outros), ele tem sua própria autonomia! É importante que os defensores da Justiça Social entendam que, nem tudo se baseia em "opressor" e "oprimido". Não podemos tratar tudo como uma dicotomia! Nem toda pessoa branca, de classe social mais alta, hétero e sem deficiência é um opressor, é um fato!
Existe gente ruim branca, preta, pobre, rica, mulher ou homem, sem ou com deficiência, cis ou trans! Infelizmente, tem gente ruim em todos os grupos e todos têm o livre arbítrio.
Há que ter cuidado com opiniões rasas, sem fundamento ou estudo. Repetir teorias sem nem entender seus conceitos ou fundamentos e se denominar apenas como "oposição", pode enfraquecer a abordagem DEI. E isso acontece em todos os grupos, favoráveis ou não ao DEI: de direita, esquerda, brancos, pretos, pobres, ricos, homens ou mulheres.
É fato que ainda existe muito racismo, que mulheres são menos remuneradas que os homens, que existem menos mulheres em cargos de liderança, que pessoas com deficiência tem menos oportunidades, que pessoas acima de 50 anos estão com problemas de recolocação no mercado de trabalho, que jovens têm dificuldade de conseguir o primeiro emprego e que pessoas da comunidade LGBTQIAP+ sofrem preconceito. Tudo isso tem dados e não vamos deixar de lutar quando injustiças acontecerem, mas precisamos sair dos extremos e trabalharmos juntos. E aliados são importantes, mesmo não tendo lugar de fala.
Há um movimento saindo de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) e indo para MEI (Mérito, Excelência e Inteligência). O mérito é super válido, desde que, os recrutadores, avaliadores e líderes, consigam fazer suas análises sem qualquer viés inconsciente. Porém, estudos em psicologia social mostram que as pessoas tendem a preferir aqueles que se parecem ou pensam como elas, mesmo sem perceber.
O termo sustentabilidade está totalmente relacionado com a palavra perenidade, com continuidade e com futuro. Na minha opinião, evoluir é sempre bom e ouvir ideias diferentes nos faz raciocinar e sermos mais criativos. Por isso, eu entendo que a união entre as duas propostas pode ser bastante interessante para o negócio.
O mérito apenas como um conjunto de critérios técnicos, sem levar em consideração as diferenças, deixa de aceitar e reconhecer as diferentes formas de excelência que surgem a partir de experiências diversificadas e de contextos diversos.
Da mesma forma, que a diversidade sem excelência técnica corre o risco de ser meramente simbólica e desmotivadora. Portanto, a única forma sustentável de avançar é integrar essas duas abordagens!
DEI complementa MEI ao garantir que um conjunto de talentos mais amplo e diverso seja considerado, permitindo que o mérito seja avaliado de forma mais justa.
Espero que tenham gostado e até o próximo artigo! Abraços grandes!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao
https://www.meioemensagem.com.br/opiniao/a-falacia-da-separacao-entre-merito-e-diversidade
"O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que o vento mude e o realista ajusta as velas."
Você vê o copo meio cheio, meio vazio ou enxerga apenas que há líquido até a metade do copo?
Isso diz muito sobre a sua personalidade e até mesmo sobre como você encara sua vida!
Mas antes de falar mais sobre pessimismo, otimismo e realismo, vamos voltar ao termo "existencialismo", descrito por diversos filósofos, como Jean-Paul Sartre (existencialismo ateísta), Friedrich Nietzsche, Søren Kierkegaard (existencialismo cristão), Martin Heidegger e Simone de Beauvoir.
Existencialismo é uma corrente filosófica que enfatiza a liberdade individual, escolha e responsabilidade. Argumenta que os indivíduos criam o significado de suas vidas através de suas ações e decisões, não pela busca de verdades universais. Jean-Paul Sartre, com seu conceito de "existência precede a essência", exemplifica essa visão, defendendo que somos livres para definir quem somos.
A liberdade de escolhas que cada indivíduo possui serve para a construção das essências individuais de cada um. A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsável pelo fracasso ou sucesso.
Os existencialistas acreditam que, sem uma natureza predeterminada, os indivíduos são livres para se moldarem e são, portanto, inteiramente responsáveis por suas escolhas e por quem se tornam.
Os filósofos existencialistas entendem a vida e a existência como importantes para o acúmulo gradual de conhecimento. Na visão dos existencialistas, os indivíduos vão construindo seus próprios caminhos e suas concepções de vida no decorrer de suas existências.
"A liberdade de escolha e a responsabilidade pelas próprias ações."
Para Simone de Beauvoir, nós somos responsáveis não apenas por nossas próprias ações, mas também pelas consequências de nossas escolhas, e que essa responsabilidade nos torna completamente livres para moldar nossa própria existência.
Por fim, o existencialismo não tem nada a ver com pessimismo, ele é inerentemente otimista, porque exige que assumamos a responsabilidade, em verdade, assustadora, sobre o livre arbítrio que nos é concedida. O existencialismo afirma que todas as ações são não escritas, dando-nos livre arbítrio puro (às vezes angustiante), o que significa que o destino adverso não é uma opção. A resignação a qualquer coisa, incluindo o pessimismo, não é uma opção. Somos totalmente responsáveis por nós mesmos, por criar significado consistentemente em um mundo que está em constante mudança.
O existencialismo surge como uma reação à filosofia racionalista e à visão do mundo centrada na razão. Para os racionalistas, a razão é o guia supremo para a compreensão do mundo e a tomada de decisões éticas. Eles valorizam a clareza, a distinção entre o verdadeiro e o falso e a busca por princípios universais que governam a realidade.
Então, enquanto os existencialistas enfatizam a subjetividade, a liberdade e o acaso da existência, os racionalistas privilegiam a razão, a objetividade e a busca por leis universais.
O confronto entre o existencialismo e o racionalismo tem importantes implicações para a compreensão da condição humana e das questões fundamentais da existência. Enquanto o existencialismo nos lembra da individualidade e da liberdade do ser humano, o racionalismo nos convida a buscar a verdade através da razão e da análise lógica.
Na minha opinião, e o que tento fazer no meu cotidiano, a melhor opção é estar entre o "otimista" e o "realista". E confesso que me acho bem otimista! Tenho a tendência, e também por conta da minha fé, de esperar que o "final" me traga, pelo menos, bons ensinamentos e, quiçá, algo de positivo que não esteja conseguindo enxergar em um primeiro momento.
Li uma conclusão neste link abaixo que concordei, já que é muito difícil dizer se existe uma postura certa ou errada, acredito que o ideal seja aproveitar o que há de melhor entre elas!
"Se é que é possível chegar a alguma conclusão sobre esse assunto, o ideal seria dizer que o melhor não é adotar sempre uma dessas três posturas, mas tentar misturá-las, adaptá-las e passar de uma para a outra conforme a situação.
Ser realista, às vezes, é essencial, para que não nos ceguemos com emoções que nos impedem de ver as coisas com elas são, de maneira racional.
Ser pessimista pode nos fazer “cair na real”, evitando acreditar em ilusões e em colocar nossas fichas em esperanças falsas.
Ser otimista é ótimo em momentos de recomeço, para crescer após as derrotas e ter esperança de dias melhores quando tudo parecer ruim.
Misture essas três posturas e, provavelmente, vai encontrar a maneira mais equilibrada de ser nessa longa caminhada da vida."
https://www.eusemfronteiras.com.br/e-melhor-ser-realista-otimista-ou-pessimista/
E você? Como encara a sua vida?
Espero que tenha gostado e até o próximo artigo! Abraços!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao
Primeiramente, quero desejar a todos um ano maravilhoso! Saúde para todos!
E vamos ao meu primeiro artigo de 2025!! Feliz que continuamos juntos!
Por que inovar é tão importante?
Inovar e Inventar são verbos com o mesmo princípio ativo: MUDAR PARADIGMAS!
Mas seus significados não são os mesmos:
Inovar não é criar nada do zero (senão seria uma invenção), é aplicar comercialmente uma nova ideia! Para as invenções se transformarem em inovações, as novas ideias precisam sair do papel, causar impacto positivo na vida das pessoas e gerar lucros a uma empresa.
Agora, imagine o nosso planeta sem essas invenções:
Começamos a mecanizar uma série de produções, aumentando e muito a produtividade e garantindo prosperidade material pela 1ª vez na história (prosperidade que, nos anos subsequentes começou a ser melhor distribuída). A Revolução Industrial nasceu desta invenção, assim como carros e aviões.
Governantes começaram a ter noção do que acontecia em tempo real, pessoas conseguiam mandar comunicações complexas em pouquíssimo tempo. Foi o telégrafo que permitiu que a Era da Comunicação começasse.
Até o final do século XIX, o principal meio de locomoção humano era o cavalo e fazia-se praticamente tudo a pé. Uma viagem curta entre uma cidade e outra demorava dias e a maioria das pessoas não saía de um raio de 200 quilômetros de onde elas tinham nascido.
O carro surgiu e mudou essa lógica completamente – depois da adoção dos primeiros carros populares, como o Ford T. As cidades passaram a ser mais horizontais e as pessoas começaram a fazer deslocamentos cada vez maiores.
Isso permitiu um aumento significativo da população humana no século XX e a cura de várias doenças. Os antibióticos avançaram e muito o desenvolvimento da medicina.
Não é preciso nem falar quantas coisas mudaram na sua vida desde que a internet foi inventada. Você começou a trocar correspondência digital (e-mail), começou a comprar sem sair de casa e a falar mais com os amigos e familiares.
E depois de todas essas inovações importantes não paramos por aí. Veio a tecnologia da Inteligência Artificial, as Energias Sustentáveis, as Viagens Espaciais comerciais, os Carros elétricos e autônomos, a Impressão 3D, os Bancos Digitais, as Cirurgias Robotizadas, o QR Code, as Vacinas de RNA mensageiro que buscam a cura para doenças como o câncer, entre muitas outras.
Então, já pensaram como seria o nosso mundo hoje se nada tivesse mudado ao longo de milhares de anos? A inovação não somente faz parte do nosso dia a dia como é importantíssima para a nossa sobrevivência e progresso.
É fato que a inovação movimenta a economia. É por isso que o tema está em alta no mercado. Pequenas, médias e grandes empresas, de diferentes culturas, perceberam que inovar é importante para sua própria sobrevivência.
Esta descrição abaixo da revista Exame corrobora muito com o disserto aqui para vocês:
Inovar é reinventar operações, criar produtos e serviços, aprimorar e otimizar processos e produtos. Inovação requer trabalho em equipe, colaboração, integração de equipes multidisciplinares e a construção de um ambiente produtivo e eficiente, que possibilite o desenvolvimento da tecnologia e de novas oportunidades.
A diversidade dentro das empresas é fundamental para impulsionar a inovação, a criatividade e o sucesso das organizações. A diversidade permite a reunião de indivíduos com origens, experiências e perspectivas diversas, criando ambientes mais dinâmicos e adaptáveis. Estudos revelam que um ambiente de trabalho mais diverso é mais produtivo e inovador. Nesse sentido, promover uma cultura de inovação também significa estimular novas formas de pensar. Conectar a inovação com a diversidade é promover a contribuição de diferentes ideias, pensamentos e modos de ver as situações.
Como as ideias inovadoras são uma vantagem competitiva, a diversidade pode ser um propulsor de lucratividade e geração de valor para o negócio. Além disso, o ambiente de trabalho promove uma relação de confiança em relação ao negócio, tanto entre os colaboradores quanto entre os potenciais clientes.
Por isso tudo, começo mais um ano "brindando" à Diversidade, Equidade e Inclusão, pois é comprovado o sucesso de ações de DE&I nas empresas e seus benefícios: inovação, produtividade e satisfação pessoal.
Fazer o bem para fazer bem-feito!
Obrigada e até o próximo artigo!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao
https://www.startse.com/artigos/maiores-inovacoes-historia-humanidade/
https://exame.com/pme/3-diferencas-basicas-entre-inovar-e-inventar/
Como todo mundo gosta de saber da vida alheia (risos)... Decidi escrever sobre a minha retrospectiva, sobre como foi este meu ano de 2024, e como foi para lá de turbulento!
Depois de 29 anos trabalhando em multinacionais como CLT, decidi empreender e seguir meu sonho, agora como PJ!
Foram 26 anos de IBM e mais 3 anos na Kyndryl, até ter a oportunidade de me desligar do mundo corporativo para seguir meu caminho como Consultora ESG!
Sou muito grata à IBM e a à Kyndryl pelas oportunidades que tive e por ter tido a honra de trabalhar em duas empresas muito éticas e com profissionais incríveis.
Claro que não poderia deixar de mencionar os gerentes maravilhosos que tive e a gratidão por eles terem confiado no meu trabalho e me dado muitas oportunidades!
Aprendi muito, com a Florinda Mizrahi, com a Suely Dantas, Maria Fernanda S. Alvarenga e com o Rubens Drubi, ainda no RJ! Cresci muito, tendo ajuda de profissionais como a Gabriela Toscano Dantas de Fernández Magluta, a Fatima Cavalcante, a Judith Ferreira e a Nilce! E ganhei muitos amigos, que moram na minha lembrança e no meu coração até hoje, e não foram poucos!
Em SP, tive a sorte de conhecer pessoas importantíssimas para a minha carreira, como a Renata Santos, a Roberta Hall, a Ana Carla Martins Netto e a Adriana Brandao (todas mulheres e mulheres maravilhosas). Ganhei mais amigos e algumas até viraram irmãs pra vida, como a Eliane Cristina de Sousa Bertao, a Vanessa Marzano, a Mariana Guglielmetti e a Sabrina Zacharias! Fora os funcionários competentíssimos que tive o prazer de liderar, aqui em SP e lá no RJ!
Depois de fazer minha pós graduação em Educação na PUC e ter certeza desse meu lado "professora" de ser, conheci o mundo das ações sociais e desejei mudar totalmente a minha carreira.
Tive a oportunidade de me tornar uma líder de Diversidade, Equidade e Inclusão e tocar diversos projetos do RH e de Cultura Organizacional na Kyndryl, que não só me deram um enorme letramento, como me ensinaram a ser uma pessoa melhor!
Mas este ano, decidi deixar isso tudo para trás, com a certeza de dever cumprido e um ganho enorme de experiência e habilidades, e dei espaço a uma "Márcia empreendedora", que aceitou sair da sua zona de conforto para desbravar um novo sonho!
Fiz uma nova pós graduação, em ESG e Sustentabilidade na FGV e tirei vários outros certificados, um em especial, o de Relatórios de Sustentabilidade (cada vez mais relevantes em empresas sustentáveis). A cada conhecimento adquirido fui tendo, cada vez mais, a certeza de que estava no lugar certo!
Passei por problemas pessoais ao mesmo tempo que me ressignificava profissionalmente e posso afirmar que este ano foi uma grande reviravolta!
Juntei forças internas e misturei-as com muita coragem e abri minha empresa de consultoria (www.impactesg.com.br)! Aprendi a vender meu serviço, meu sonho! Continuei e continuo estudando muito e eu termino o ano de 2024 me reconhecendo uma nova mulher e uma nova profissional!
Sempre muito planejada, focada, organizada e determinada, não esmoreci nem um dia sequer! Eu sabia onde queria chegar!
"Se você planeja ser qualquer coisa MENOS do que você é CAPAZ de ser, você será INFELIZ todos os dias da sua vida" - Abraham Maslow
Ainda tenho um longo caminho para crescer minha empresa, mas nada irá me parar! Conheço minhas competências, minha capacidade e minha energia, e sei o quanto posso realizar! Conheci pessoas incríveis este ano e tive muito apoio da família e dos amigos!
Minhas palavras do ano: CORAGEM e GRATIDÃO! E que venha 2025 cheio de novidades!
Este será meu último artigo deste ano, mas volto em janeiro! Me esperem!!
Agradeço aos seguidores da minha Newsletter e que no próximo ano sigamos juntos nessa trilha de letramento e sensibilização, porque fazer bem é fazer o bem!
Que o Natal de vocês seja repleto de alegrias, fartura e muita bondade!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao
Hoje, dia 03 de dezembro é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e por isso, trago neste meu artigo uma ONG que conheci e que me emocionou bastante! Hoje minha homenagem vai para os AcDs - Atletas com Deficiência e aos guias voluntários que dedicam seu tempo e energia em favor de outras pessoas!!!
Tudo começou na semana passada, quando a minha amiga Francine Gomes, que é mãe da namorada do meu filho, me falou que estava indo para o Ibirapuera fazer uma caminhada com uma mulher, que tem deficiência visual, e que ela, Francine, estava em processo de se "certificar" como guia de corrida!
Buscando mais informações, conheci então a Achilles Brazil (Achilles International Brazil) e seu trabalho de inclusão com Pessoas ou Atletas com Deficiência e fiquei encantada!!
Conversei com o Luís Ricardo Moreira, que é Guia e Conselheiro na Achilles Brazil e ele me colocou em contato com o Edson Santi Cidão, pessoa mega simpática, que me contou com detalhes a história da Achilles, a chegada no Brasil, sobre o programa, sobre o crescimento orgânico da ONG, sobre a necessidade constante de patrocínio para os atletas e guias participarem das provas e sobre toda a missão e valores que a Achilles preza muito!
Foi uma conversa maravilhosa!
A Achilles International começou pelo sonho de Dick Traum em 1976. Dick, um amputado acima do joelho, se viu chegando à meia-idade e fora de forma. Depois de ingressar em uma ACM local (Associação Cristã de Moços - YMCA), ele começou a correr - pequenas distâncias a princípio e depois, eventualmente, vários quilômetros. Dentro de um ano, Dick se tornou o primeiro amputado a correr e concluir uma maratona.
Dick foi à maratona de Nova York e esta experiência mudou a sua vida, trazendo um poderoso senso de conquista e auto-estima. Sua motivação despertou grande interesse e inspirou outros atletas com deficiência a seguirem seu exemplo, até que em 1983, fundou a Achilles Track Club em Nova York com Robert Glover (técnico), e nesta ocasião, 6 atletas também completaram a Maratona!
Uma história que o Edson me contou, diria eu, bem engraçada sobre o Dick, é que ele decidiu também incentivar outros atletas com deficiência a fazerem as próximas maratonas junto com ele, para que ele não fosse sempre o último colocado (risos), já que era o único atleta participante com deficiência. Esperto esse Dick! Vamos competir, galera!! :-)
A Achilles International é uma organização global que atende mais de 150.000 atletas com deficiência em 21 países. Os atletas têm deficiências que incluem amputações, paralisia, lesões cerebrais traumáticas, esclerose múltipla, paralisia cerebral, autismo e deficiência visual e auditiva. Desde sua fundação, a Achilles International tem desempenhado um papel poderoso na abordagem dos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência, além de oferecer oportunidades de mudança para a vida.
No Brasil, ao qual Dick tinha um imenso carinho e orgulho, as atividades começaram em 2006, em São Paulo, abrindo espaço e alocando guias para acompanhar atletas com deficiência em provas de rua. A ONG foi instituída oficialmente em 2018 e hoje reúne mais de 863 membros entre guias voluntários e atletas com deficiências diversas.
Todos os guias recebem capacitação para acompanhar os atletas com deficiência em caminhadas, corridas e também nas bikes Handcycle.
A Achilles :
Vídeo MUITO LEGAL da Achilles - https://www.youtube.com/watch?v=JHgI2L5xhwk
Onde e quando a Achilles faz os treinamentos?
Quais pessoas podem ser Guias de corridas ou caminhadas?
Tem ajuda para tudo quanto é gosto!!! Você pode:
IMPORTANTE: Cada guia e atleta é responsável por sua capacitação própria para praticar o exercício físico, ou seja, o intuito do grupo é tornar possível a participação dos atletas com deficiência nos eventos de corrida.
No Brasil o programa é apenas para adultos.
Mais informações sobre inscrições se informe aqui: https://www.achillesinternationalbrazil.com/guiavoluntario
O que a ONG precisa para se manter?
PATROCÍNIO!
DOAÇÃO!
Seja um doador! A ONG é ética, confiável e transparente!
"Quando você é voluntário, você não é pago em dinheiro ou reconhecimento. Você é pago em amor. As pessoas podem esquecer o que você disse ou o que você fez, mas elas nunca esquecerão o que você as fez sentir". - Agradecimento da Achilles International Brazil a todos os voluntários.
E aí corredor? E aí maratonista? Empresas? Que tal fazer parte desta história e fazer a diferença para outras pessoas?
Espero que tenham gostado de mais esse artigo e se gostaram, compartilhem! Isso também ajuda!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao #PCDs #inclusao
Em agosto de 2021 o Talibã destituiu o então presidente do Afeganistão e assumiu o controle da capital, Cabul. Depois de 20 anos, o Talibã voltou ao poder e desde então as mulheres deste país não tiveram mais um dia de paz.
A saúde mental abalada destas mulheres é hoje uma das catástrofes resultantes de tal opressão, e muitas delas optaram por tirar suas próprias vidas ao longo dos últimos anos.
Óbvio que as autoridades do Talibã não permitem que os números de suicídios sejam divulgados, mas repórteres do Zan Times, um jornal investigativo liderado por mulheres que cobre violações dos direitos humanos no Afeganistão fez uma denúncia: a nível global, os suicídios são mais frequentes entre homens do que entre mulheres, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, no Afeganistão, essa tendência é inversa, onde 80% das pessoas que tiram suas próprias vidas são mulheres.
As mulheres passaram a representar mais de três quartos das mortes por suicídio registradas, dado que inclui ainda as tentativas de tirar a própria vida. O relato é de um suicídio por dia. A maior parte destas vítimas são mulheres jovens, ainda no início da adolescência. Os números são subnotificados, uma vez que o suicídio é considerado vergonhoso em países muçulmanos e, muitas vezes, encoberto. Algumas mulheres que tentaram o suicídio não foram levadas para tratamento, e algumas morreram e foram enterradas sem registro de que tiraram a própria vida.
Desde a volta do Talibã ao poder, meninas e mulheres tiveram seus direitos e liberdades tolhidos: elas só podem estudar até o fim do ensino fundamental, que no Afeganistão vai até a 6ª série. Elas não têm acesso ao ensino superior e não podem construir uma carreira. Elas também não podem trabalhar em ONGs e nem ocupar cargos públicos e judiciários.
As mulheres não podem viajar distâncias superiores a 75km sem a companhia de um homem da família, não podem frequentar diversos locais, como parques, jardins, academias, espaços esportivos e banheiros públicos. E para sair às ruas, elas precisam estar devidamente cobertas com a burca, com apenas uma estreita tela à altura dos olhos para permitir a visão.
O Talibã também mandou fechar todos os salões de beleza, que constituíam os únicos espaços de liberdade e socialização que ainda restavam às mulheres. De acordo com a Câmara de Comércio e Indústria para as Mulheres Afegãs, a proibição afetou cerca de 60 mil mulheres, que trabalhavam em 12 mil salões de beleza e tinham os estabelecimentos como única fonte de renda.
Elas também não podem ter acesso a qualquer apoio psicológico, principalmente, se foram vítimas de violência, incluindo a violência sexual. Imaginem passar por tudo isso e nem poder contar com ajuda e nem remédios para ansiedade ou depressão? E quando o fazem, é sem o consentimento ou conhecimento dos familiares, pois problemas como depressão e ansiedade são considerados motivo de vergonha e desonra para os Afegãos.
"Toda semana converso com pacientes que dizem querer tirar a própria vida. É desesperador" - explica Sharafuddin Azimi, psiquiatra e professor associado na Universidade de Cabul.
Os traumas, a opressão e as violações são imensas. O suicídio é um sinal de que as pessoas sentem que não há esperança!
No Brasil temos um alto índice de violência com a mulher: assédios, violência doméstica, estupros e feminicídio! E as causas são as mais diversas: estruturais, históricas, político-institucionais e culturais.
O papel da mulher foi por muito tempo limitado ao ambiente doméstico. A mulher era enxergada como uma propriedade particular, sem direito à vontade própria. A violência doméstica não é simplesmente azar ou uma má escolha da mulher, mas um conjunto de fatores, e que são sentidos de maneira mais dura por mulheres pobres, refugiadas e negras.
"As situações individuais e cotidianas, como sofrer assédio de rua, ter o comportamento vigiado e controlado, não poder usar certas roupas, ser alvo de ciúme, reprimir a própria sexualidade, são sintomas, e não causas, de violações mais dramáticas, como o estupro e o feminicídio."
A violência doméstica contra a mulher é definida como aquela que ocorre no âmbito doméstico ou em relações familiares ou de afetividade, caracterizado pela discriminação, agressão ou coerção, com o objetivo de levar a submissão ou subjugação do indivíduo pelo simples fato de ser uma mulher.
Os tipos mais comuns de violência contra uma mulher, de acordo com a Lei Maria da Penha, de 2006, são:
Uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou que houve um aumento do feminicídio em 31% em dez anos, no período de 2007 a 2017. Em 2023 outro levantamento foi feito e os números só pioraram: feminicídio e violência doméstica cresceram e os casos de estupro bateram recorde em 2023.
Os casos de violência familiar ou de violência no lar, em alguns casos, não são denunciados por uma questão de vergonha ou por receio. As diferentes formas de violência doméstica e familiar praticada contra a mulher podem lhe causar a morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, dano moral ou patrimonial, por isso, denuncie se souber de algo.
Liguem 180!
Dia Nacional da Luta Contra a Violência à Mulher - 10 de OUTUBRO!
Obrigada, espero que tenham gostado e até o próximo artigo!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao #mulheres
Vejam mais sobre "Violência contra a mulher" em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-contra-a-mulher.htm#
E o Brasil termina em 20o. lugar nas Olimpíadas de Verão em Paris 2024!!!
Os jogos receberam este nome, pois começaram na cidade grega de Olímpia, situada no sudoeste da Grécia. As competições aconteciam nos momentos de trégua, pois naquela época eram comuns conflitos entre as cidades-estado gregas. A situação de trégua era decretada dois meses antes dos jogos, que ocorriam também de quatro em quatro anos, só que sempre em uma mesma cidade, Olímpia.
O anúncio do evento era dado por mensageiros em diferentes regiões, para que as pessoas pudessem viajar para Olímpia em segurança, já que os conflitos estariam interrompidos durante a competição.
Mulheres, estrangeiros e escravos eram proibidos de participar dos jogos antigos. Nem mesmo assistir era permitido às mulheres. (Brasil Escola)
Escavações arqueológicas feitas em Olímpia entre os anos de 1875 e 1881 e o legado da Grécia inspiraram a criação do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1894. O pedagogo e esportista francês Barão Pierre de Coubertin, foi o responsável pela fundação do órgão que regulamenta a competição.
A primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos foi realizada na cidade de Atenas, em 1896. Participaram 14 países e 241 atletas homens, pois as mulheres eram proibidas de competir.
A primeira participação de uma mulher nos Jogos Olímpicos foi em 1900. Um século depois, elas passaram a representar quase a metade do número total de participantes. As Olimpíadas de Londres 2012 marcaram um momento histórico ao ser a primeira edição em que todos os países tiveram pelo menos uma mulher entre seus atletas.
O Brasil participou de 25 edições dos Jogos Olímpicos de Verão, de 1920 a 2024.
A 6a. edição dos Jogos Olímpicos de Verão, a de Antuérpia 1920, foi a primeira com a presença do Brasil, porém, apenas com atletas homens.
Até as Olimpíadas de Montreal-1976, o número de atletas mulheres na delegação brasileira não chegava a dez. Em Moscou-1980, o Brasil levou 15 mulheres. Depois foram 22 mulheres em Los Angeles-1984 e 35 em Seul-1988. Em Tóquio-2020, foram 145 mulheres (45% do total da delegação). E em 2024, batemos o recorde de representatividade, com 55% da delegação sendo mulheres, do total de 277 atletas.
Maria Lenk (nadadora) foi a primeira mulher brasileira (primeira sul-americana) a participar das Olimpíadas, em Los Angeles, 1932.
As duplas Jackie Silva / Sandra Pires (ouro) e Adriana Samuel / Mônica Rodrigues (prata), foram as primeiras brasileiras medalhistas olímpicas, que protagonizaram a final do vôlei de praia feminino em Atlanta 1996, quando a modalidade ingressou no programa dos Jogos.
Em 2008, em Pequim, a paulista Maurren Maggi cravou 7,04m na final do salto em distância e superou, em apenas um centímetro, a russa Tatyana Lebedeva. Maurren conquistou o ouro e se tornou a primeira brasileira da história a conquistar a medalha dourada, não só no atletismo, mas também em provas individuais de qualquer modalidade nos Jogos.
Foi também em Pequim que uma das modalidades de maior popularidade no Brasil finalmente viu as mulheres conquistarem o ouro olímpico. Com uma campanha perfeita de oito vitórias, ressaltada pelas estatísticas de 24 sets vencidos e apenas um perdido, o Vôlei feminino do Brasil sagrou-se campeão ao derrotar os Estados Unidos na decisão por 3 a 1. A ponteira Paula Pequeno foi eleita a melhor jogadora de vôlei das Olimpíadas, e José Roberto Guimarães entrou para a história como o único treinador em todos os tempos a ter levado uma seleção masculina e uma feminina ao ouro olímpico.
Em 2012, em Londres, foi a vez de Sarah Menezes ganhar o ouro no Judô e mais uma vez o nosso time feminino de Vôlei se consagra!
Em 2016, nas olimpíadas do Rio, Rafaela Silva, a judoca foi ouro! Sua história é antes de mais nada de muita superação: ela superou a miséria, a discriminação, experimentou e superou a derrota e, principalmente, ela conseguiu vencer a si mesma.
Rebeca Andrade conquista um belíssimo ouro no salto e Ana Marcela conquista o ouro na maratona aquática, em 2020, nas olimpíadas de Tóquio.
Vivemos dias e momentos de muita emoção com nossas atletas... claro que os meninos tiveram todo o seu valor e torci muito por todos eles (Medina, Isaquias, Piu, Augusto Akio, entre outros), mas por tratar do tema de Diversidade e Inclusão nesta newsletter, quero destacar a participação de mulheres incríveis, afinal, os três ouros foram de mulheres!
Rafaela Silva volta ao tatame depois de ficar fora das Olimpíadas de Tóquio e apesar de não ter conseguido uma medalha na disputa individual, ela sai com o bronze por equipes! Torci muito por você, Rafa!
A mesa-tenista Bruna Alexandre fez história ao se tornar a primeira atleta paralímpica brasileira a disputar as Olimpíadas. Bruna é medalhista paralímpica e poderemos assisti-la novamente nas Paraolimpíadas que começarão dia 28 de agosto, em Paris.
Acompanhei também as mesa-tenistas Bruna e Giulia Takahashi em individuais e em dupla, pena que não saíram medalhistas, mas tem tudo para serem no futuro!
Beatriz Souza vence a medalha de ouro na categoria peso pesado no judô! A brasileira, novata em Olimpíadas, derrotou outras três medalhistas olímpicas e chegou no alto do pódio.
E o que falar de Rebeca Andrade? A ginasta brasileira é reconhecida como a atleta mais vitoriosa de nosso país na história das Olimpíadas. Ao todo, a ginasta conquistou ao todo seis medalhas em Olimpíadas, sendo 1 medalha de ouro (salto) e outra de prata (individual geral) em 2020, em Tóquio, e nas Olimpíadas de Paris recebeu mais 1 ouro (solo), 2 pratas (salto e individual geral) e 1 bronze por equipes. Fora a vencedora que ela já é, a menina é doce, simpática, determinada e muito companheira!
Rebeca e seus sete irmãos foram criados por sua mãe, Rosa, que trabalhou como faxineira para poder pagar pelo treinamento da filha. O irmão mais velho de Rebeca era encarregado de levá-la de casa aos treinos, percurso que demorava duas horas a pé, até conseguirem uma bicicleta. De acordo com a Rebeca, o apoio de sua família foi fundamental para chegar ao nível de elite do esporte. Além disso, a atleta passou por três cirurgias de reconstrução do ligamento cruzado do seu joelho direito. E para fazer os brasileiros se orgulharem ainda mais, ainda foi reverenciada por Simone Biles, vencedora de 30 medalhas em campeonatos mundiais, sendo 23 delas de ouro. É a ginasta mais condecorada na história dos Estados Unidos em mundiais.
Fora a Rebeca, a Flavia Saraiva, a Flavinha... que menina alto astral. Mesmo sofrendo um acidente no aquecimento e cortando seu supercílio, ela seguiu na disputa com toda a sua força e uma alegria sem tamanho!
No vôlei de praia, duas gigantes: Ana Patrícia e Duda! A disputa da semi-final com as australianas já foi dureza de assistir! O coração sofreu de tanta emoção..., mas elas seguiram para a final com as canadenses. E o que dizer da final?? Foi simplesmente maravilhoso ver a garra e a concentração das duas! Duda sofreu com todos os saques em cima dela e a responsabilidade de marcar de terceira. Ana Patrícia, companheira que não desiste nunca, manteve-se guerreira até o final! Foi incrível e muito merecido! Destaque para o DJ que tocou Imagine (Beatles) em um momento mais acalorado durante a disputa! Foi hilário!
E a nossa mais jovem medalhista? Rayssa Leal, nossa skatista mais simpática que existe! Nossa Fadinha, foi bronze! Ah, como eu torci por ela! Ela sempre sorrindo, ouvindo sua música e dançando, curtindo o momento!
No surfe, Tatiana Weston Webb termina com a prata, mas para mim ela foi ouro! (rsss) Maravilhosa!
As meninas do vôlei: Gabi, Rosamaria, Carol, Ana Cristina, Thaisa, Macris, Roberta, Diana, Julia e Nyeme e todas as outras, foram, como sempre, um grande destaque, mulheres que representam muitas brasileiras. Vocês foram determinadas, batalhadoras e companheiras! O sonho do ouro foi embora em um jogo extremamente disputado contra os Estados Unidos, mas a disputa continuou pelo bronze e elas não esmoreceram! Gabi, a melhor do mundo, mostrou o porquê merece esse título! Parabéns, meninas, vocês foram demais!
E quem estava acreditando que o time de futebol feminino iria para a final? O futebol masculino nem se classificou para ir para as olimpíadas desta vez, mas as nossas meninas foram e fizeram bonito! Destaque para nossa goleiraça, Lorena, na partida contra a Espanha. E na final, Ludmila fez um golaço, mas infelizmente estava impedida. As americanas ganharam, mas o Brasil foi muito bem representado! Para Marta, pode ter sido seu último jogo, por isso, fica o nosso reconhecimento por ter tido essa maravilhosa jogadora e líder do nosso time por tantos anos!
E ainda, outras mulheres foram destaque... Larissa Pimenta no judô (como ela chorou...) e Beatriz Ferreira no Boxe! As duas ficaram com o bronze!
E a Ana Sátila? A atleta virou até meme de tanto que entrou na água para competir! Foram 12 vezes em 10 dias! Criaram até um verbo com seu nome: satilar... "Esta semana satilei tanto! Estou exausta!"
Foi bom demais! Pena que acabou!
Bom, termino aqui a minha newsletter desta semana, feliz por homenagear estas mulheres atletas e guerreiras do nosso Brasil!
Compartilho este vídeo que vi no Instagram... Amei essa homenagem as nossas atletas! Assistam! E, abaixo fiz um quadro de todas as medalhas e participações do Brasil em Olimpíadas.
https://www.instagram.com/reel/C-YpI8EOCEX/?igsh=MWozaTY1OHY5c3Nhag==
E que venham as Paraolimpíadas!
Espero que tenham gostado e até a próxima edição! Abraços!
Observação: existem os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno. A competição de Inverno é disputada a cada quatro anos, no intervalo dos Jogos Olímpicos de Verão. Isso significa que a cada dois anos há uma edição de Jogos Olímpicos ocorrendo. A diferença é que, na edição de Inverno, são disputados apenas esportes que envolvem gelo ou neve.
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao #mulheres
Veja mais sobre "Olimpíadas (Jogos Olímpicos)" em:
https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/olimpiadas.htm#
O mês de Junho é marcado por diversos acontecimentos do movimento LGBTQIAP+. O dia internacional do orgulho LGBT é comemorado no dia 28 de junho, porém, em São Paulo, onde todos os anos acontece a parada do orgulho LGBTQIAP+, ela aconteceu bem cedo, foi no dia 02 de junho e foi um sucesso, como todos os anos.
As diversas paradas são marcadas por serem, ao mesmo tempo, uma celebração das relações homoafetivas como uma reivindicação por direitos e cidadania por parte da comunidade.
O motivo de celebrar no mês de junho tem a ver com a Revolta de Stonewall em Nova York, em 1969, quando um grupo de homens homossexuais decidiram enfrentar a violência policial em um bar, que era o ponto de encontro deles, e onde eles sofriam muita discriminação.
Apesar de não fazer parte da comunidade LGBTQIAP+, sendo eu uma pessoa cis e hétero, sou uma aliada da diversidade e inclusão de todos os gêneros, orientações sexuais, raças e tudo mais que nos faz sermos diferentes e únicos!
E minha participação aqui como uma aliada é amplificar suas histórias e ajudá-los a combater o preconceito e a violência!
E foi por isso que me inspirei em trazer esse tema, que adorei pesquisar e conhecer mais!
O Vogue ou Voguing é uma dança moderna, popularizada na década de 80 nos Estados Unidos, em festas chamadas Ballrooms, e que ganhou fama com a música e clip gravados pela diva Madonna no ano de 1990.
Aos 51 anos, o ator Reynaldo Gianecchini estreou a peça "Priscilla, Rainha do Deserto" este mês, aqui em São Paulo, fazendo o papel de uma das Drag Queens protagonistas da peça.
“Estou num desafio gigante, que me tira da zona de conforto: uma drag queen no musical. A arte drag é umas coisas mais legais, difíceis e complexas. É uma arte linda que eu quero exaltar. Elas são muito completas, têm humor, são engraçadas, mudam a cara, têm aqueles figurinos exuberantes, elas cantam, dançam, é um universo de um artista de uma grandeza gigante”, disse ele ao EXTRA.
Gianecchini entra "no salto", literalmente, dançando e dublando hits como "It's raining men" e "Vogue" da Madonna.
Em um dos seus ensaios (link abaixo), ele mostra alguns passos da dança Vogue e claro que, ele não dança como um dançarino profissional, mas é nítido o seu comprometimento com o papel, sua vontade de acertar, seu esforço em levar ao público alegria. Acho até que, para um homem que não sabe andar de salto (bem) alto, como nós mulheres, ele dançou muito melhor que muita mulher! Pelo menos, melhor que eu, com toda certeza!!
Vejam o ensaio de Gianecchini neste link:
Porém, como as pessoas gostam muito de criticar, óbvio que Gianecchini não ia escapar de receber críticas! E foram críticas bem duras! Mas, na minha opinião, ele é um artista fazendo um trabalho de interpretação e acho que ele conseguiu representar muito bem o papel de Drag Queen, apesar de não ser um bailarino ou dançarino profissional.
O tema "Vogue" acabou atraindo a minha atenção e fui pesquisar mais sobre essa dança, porque até então, eu conhecia apenas como a música da Madonna inspirada em poses de fotos da revista Vogue e passarelas.
Claro que, depois que assisti os vídeos das batalhas de Vogue (coloquei um vídeo para assistirem abaixo), realmente o Gianecchini ainda terá que treinar muito para chegar perto dos que, com maestria, sobem no palco e dançam Vogue, de forma inacreditável, nas batalhas Voguing!
"Estou fazendo muita aula de dança e canto, intensivo. Não é só dançar, é dançar num salto 15. Esse trabalho me anima muito. Tenho muito respeito pelo meu trabalho e quero sempre engrandecer os personagens que eu faço. Estou levando muito a sério", disse ele ao EXTRA.
Mais que festa ou dança, a cultura Ballroom nasceu como movimento político e artístico nos anos 1960 no Harlem, na periferia de Nova York. A comunidade LGBTQIAP+ negra e latina que vivia nessa região começou a se reunir em bailes próprios, as balls, com competições de beleza e de voguing, criando espaços acolhedores na noite nova iorquina para essas pessoas. A série Pose, disponível na Netflix mostra este momento.
Atualmente, existem três estilos distintos de vogue: Old Way (pré-1990), New Way (pós-1990) e Vogue Fem ou Femme (aproximadamente 1995).
Old Way é caracterizado pela formação de linhas, simetria, e precisão na execução de formas com ações fluidas e elegantes. Soldados, hieróglifos egípcios e poses de moda servem como inspirações para o Old Way Voguing. Na sua forma mais pura e histórica, o Old Way Vogue é um duelo entre dois rivais.
O New Way é caracterizado por movimentos rígidos juntamente com "clicks" (contorções dos membros nas articulações ), "arms control" (controle de braços), "hand ilusions" e "wrist illusions" (ilusões de mãos e punhos).
O Femme é a fluidez em sua forma mais extrema, com movimentos femininos exagerados influenciados pelo ballet, pelo jazz, pela dança moderna e principalmente pela corporalidade das travestis. Os estilos vão do Dramatics (que enfatiza acrobacias, truques e velocidade) para o Soft (que enfatiza um, bonito e gracioso fluxo de fáceis transições entre os cinco elementos).
No Vogue Femme há cinco elementos: "hands performance" (performance de mãos), "catwalk" (andar do gato), "duckwalk", (andar do pato), o "floor performance" (performance no chão), e os "dips" (mergulhos), embora algumas performances podem contar "spins" (giros) como um dos elementos, em batalhas de Voguing profissionais e performances, o bailarino é julgado baseado nos cinco elementos originais do Vogue - você poderá ver melhor os movimentos no vídeo que disponibilizo o link abaixo.
A "Hands Performance" refere-se aos e movimentos e ilusões criadas pelos braços, pulsos, mãos e dedos.
O "Catwalk" é o desfile um pouco mais vertical, imitando andar quase agachado de um gato, de uma forma fashion e linear com um toque de "sashaying" (um desfilar exuberante).
O "Duckwalk" refere-se ao movimento de andar agachado, chutando os pés, que exigem grande equilíbrio nas pontas dos pés.
O "Floor Performance" refere-se aos movimentos feitos no chão, usando principalmente as pernas, joelhos e costas.
Os "Dips" são executados pelo levantamento de uma perna enquanto dobrando a outra (geralmente se equilibrando na ponta do pé), em rápida sucessão, abaixa seu corpo ao chão com apoio mínimo para exibir sua força nas pernas.
"Importante destacar que a dança vogue é apenas parte das categorias que acontecem nas balls. Na década de 80 as categorias eram, em sua maioria, de caracterização e performance (muito semelhante à categoria Realness que acontece atualmente). Aquele que fosse mais convincente na vestimenta e performance, levaria o Grand Prize. Hoje, além da categoria Realness, temos mais frequentemente nas balls o Runway, categoria de desfile; o Face, que busca premiar o rosto mais perfeito e expressivo; o Best Dressed, que avalia a melhor caracterização e o Sex Siren, que premia a sensualidade dos participantes. Além disso, novas categorias surgem ano após ano, buscando acolher novos corpos, formas de expressão e contextos culturais. Lembrando que o ballroom é sobre isso: acolhimento, expressão e liberdade. Dar voz aos marginalizados para que falem, com a voz ou com seus corpos, o que a sociedade os inibe de falar" - explica a reportagem abaixo (para quem quiser saber mais):
https://houseofraabe.alboompro.com/post/46681-culturaballroom
Agora assistam e divirtam-se com esse vídeo que escolhi, dessa batalha de Voguing no estilo Femme! (obs: assistam a partir do minuto 2:40 até pelo menos o minuto 7:30! Eu fui até o final, porque realmente fiquei encantada com a dança, os figurinos, os movimentos super difíceis e a força dos bailarinos!)
Quem ficar com dor nos joelhos, nas costas e no pescoço, só de assistir, me conta no post!! :-))
Vídeo bárbaro de uma batalha Vogue Femme acontecida em 2019:
https://www.youtube.com/watch?v=2ydTfwnNScM&t=856s
Espero que gostem e viva a diversidade! Até o próximo artigo!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao #LGBTQIAP+
Leitura boa tanto para jovens, pais e quaisquer pessoas que queiram entender um pouco mais sobre prosperidade financeira!
O livro de Robert Kiyosaki foi escrito em 1997 (Best Seller) e suas lições continuam atualizadas até hoje. Não quero um resumo do que ele fala no seu livro, mas trarei muitos dos seus conceitos para entenderem a sua perspectiva e os seus ensinamentos.
Quem inspirou Robert?
Robert se inspirou em dois homens, um pai rico e um pai pobre. Ele cresceu sob a influência destas duas figuras paternas: um era seu pai e o outro era o pai do seu amigo, que depois se tornou seu mentor financeiro.
Seu pai tinha PHD, era muito instruído e sempre se destacou no meio acadêmico. O outro não havia concluído o ensino médio. Ambos foram bem-sucedidos nas suas carreiras, porém um teve muita dificuldade financeira e o outro se tornou o homem mais rico do Havaí. Um deixou apenas contas a pagar de herança e outro deixou milhões de dólares para sua família.
O pai pobre: "Não posso comprar isto."
O pai rico: "O que eu posso fazer para comprar isto?"
Quando afirmamos que não podemos, o cérebro desiste de tentar e nem se esforça. O pai que exercitava a inteligência sobre o dinheiro foi o que ficou financeiramente mais forte.
Um lhe recomendava que ele estudasse muito para trabalhar numa grande empresa e o outro para que ele conseguisse comprar uma boa empresa.
Um afirmava que não era rico porque tinha filhos e o outro dizia que tinha que ser rico porque tinha filhos.
Um tinha emoções como medo e ambição. Sua rotina era acordar, trabalhar, ganhar dinheiro, pagar as contas e no dia seguinte fazer tudo de novo. Ele chamou este ciclo de Corrida de Ratos. Você ganha dinheiro, gasta com o deseja, cria mais sonhos, trabalha mais, ganha mais e gasta mais também e segue a vida assim.
A ambição com a emoção de realizar sempre algo a mais faz com que nos tornemos reféns dos gastos.
Você já teve a sensação de querer muito comprar algo e depois que compra a emoção passa rápido e fica só a preocupação em pagar a fatura do cartão?
"Se as pessoas entendem como o dinheiro funciona e como ele afeta toda a economia, elas não seriam mais reféns de suas emoções."
O que os pais ricos ensinam para seus filhos sobre dinheiro?
Para Robert, o entendimento e o controle do que é ativo e passivo, na visão de pessoas ricas, abrem as portas para a prosperidade. Não aprender sobre finanças desde cedo é a razão principal que leva as pessoas a enfrentarem dificuldades financeiras.
Para o autor, o conselho mais perigoso que se pode dar a um jovem nos dias de hoje é: “Vá para a escola, tire notas altas e depois procure um trabalho seguro.”
O fato é que agora as regras são outras e não existe mais emprego garantido ou seguro para ninguém. Há pessoas com diploma que estão em subempregos e há outras sem diploma assumindo o mais alto cargo em empresas. Hoje, os estudos precisam realmente fazer sentido para os jovens e eles, por outro lado, também precisam se dedicar mais e enxergar que o conhecimento só lhes trará benefícios. Conhecimento e experiência é algo pessoal que carregamos conosco. Perceber esta importância é o que fará com que eles deem valor aos estudos e mantenham o aprendizado contínuo por toda a sua vida.
Pai rico, Pai pobre demonstra que a questão não é ser empregado ou empregador, mas ter o controle do próprio destino. Para ele, a formação inicial proporcionada pela escola não prepara os jovens para o mundo que encontrarão depois de formados.
E como os pais podem ensinar aos filhos o que a escola relega?
A sociedade sofre mudanças radicais e, talvez, de proporções maiores do que as ocorridas em séculos passados. Não existe uma bola de cristal, mas algo é certo: a perspectiva global de transformações transcende a nossa realidade imediata. O mundo está em constante mudança e com a tecnologia, ainda mais rápido.
Então, aconteça o que acontecer, explica Robert, só existem duas alternativas: segurança ou independência financeira.
“A principal razão pela qual as pessoas têm problemas financeiros é que passaram anos na escola, mas não aprenderam nada sobre dinheiro. O resultado é que elas aprendem a trabalhar por dinheiro…, mas nunca a fazê-lo trabalhar para elas.” - Robert Kiyosaki.
Você organiza as suas finanças? Você sabia que quase metade dos brasileiros não tem controle sobre seu orçamento?
Os ativos produzem a nossa renda e a riqueza financia o luxo. Os passivos são as despesas, os gastos.
Até aí nada de novo... para quem conhece o básico de contabilidade, estes são os conceitos: Ativos são os conjuntos de bens, créditos e direitos que compõem o patrimônio de uma pessoa ou empresa e os Passivos são as dívidas e obrigações.
Porém, Robert Kiyosaki explica que tudo o que se valoriza, gera renda e tenha liquidez é ativo. Então, ações, fundos, royalties, títulos e imóveis que gerem renda (propriedades alugadas) fazem parte desta categoria, a dos ativos sólidos.
Um carro por exemplo, após sua aquisição, sofre a queda de valorização de até 25% sobre o valor do novo e uma perda contínua ao longo do tempo, fora os gastos com manutenção e seguro. Neste exemplo, se o valor fosse investido e o carro fosse usado como serviços seria muito mais vantajoso financeiramente. Para Robert, o veículo ou o imóvel para uso próprio são considerados passivos, pois produzem gastos, são bens de consumo, não geram renda e podem nem ter ou perder facilmente o valor de mercado.
Sobre valor de mercado, este é um tema muito interessante e cruel em muitos dos casos. Por exemplo, você compra um imóvel num bairro nobre e paga um alto valor, aplica ali o dinheiro que juntou a sua vida inteira. De repente, aquele bairro começa a ter uma invasão da bandidagem, um crescimento de roubos, invasões a casas e assaltos à mão armada nas ruas. O que acontece com o valor do seu imóvel se nada for feito para resolver o problema rapidamente? O valor do seu imóvel despencará!
Temos o exemplo do que aconteceu com o valor dos imóveis em bairros que eram nobres no litoral de São Paulo e não são mais. Não era esperado que esses bairros se tornassem perigosos, mas se tornaram, e o valor dos imóveis caiu e muito. Muitas pessoas perderam muito dinheiro com a desvalorização dos seus imóveis. E, o mesmo vai acontecer com o valor dos imóveis no Rio Grande do Sul, principalmente aqueles localizados perto dos rios e com risco eminente de novas enxurradas, por exemplo. O valor de mercado pode mudar de repente, sem que possamos interferir ou parar seu curso.
Robert explica que os ricos compram "ativos-geradores-de-renda" e que os pobres compram itens que pouco valem, que sofrem rapidamente a queda do seu valor, que não geram renda e que podem nem ter valor de mercado ou sofrer queda deste valor, sem que ele tenha qualquer controle sobre isso.
Para Robert, a riqueza é medida pelo número de dias que a renda dos seus 'ativos' pode sustentá-lo. E independência financeira é alcançada quando a renda mensal de seus ativos excede suas despesas mensais.
"É preciso fazer o dinheiro trabalhar para você ao invés de você trabalhar para o dinheiro."
O autor procura desmistificar a ideia de que para ser rico é preciso ganhar um salário muito alto. Ele acredita que ser rico está muito mais relacionado com o fato de ser organizado e ter uma educação financeira sólida – que você pode, inclusive, passar para os seus filhos.
Jovens hoje em dia tem celular, um cartão de crédito e uma mesada. Mas, os pais estão ensinando-os a cuidar desse montante que chega todo mês? Ou os jovens aprendem a gastar tudo que tem ali até o limite (isso se os pais deram limites) e esperar chegar o próximo mês? Será que os jovens encaram o cartão de crédito com responsabilidade ou acham que o dinheiro brota no cartão por obra divina?
O problema vai além e é mais grave, são poucos os pais que sabem cuidar do seu próprio dinheiro e passam esse mesmo ensinamento aos filhos. Os jovens crescem sem qualquer noção de independência financeira.
Outro ponto interessante de falar é que, para nós brasileiros, é parte da nossa cultura ter o nosso próprio patrimônio, o sonho da casa própria! Os dados mostram que os financiamentos imobiliários dispararam nos últimos anos.
“No nosso país, o financiamento imobiliário é uma questão cultural relacionada com herança patrimonialista. Há uma crença muito forte sobre a casa própria e um grande viés psicológico sobre ter um imóvel. As pessoas ainda são muito apegadas a isso”, comenta Thiago Godoy, da Xpeed School.
Apesar da relevância da casa própria para o brasileiro, não há consenso entre os especialistas em finanças sobre os benefícios de ter um imóvel ou alugá-lo. O que é certo é que o financiamento costuma ser mais caro que o aluguel para o mesmo imóvel, por conta dos juros cobrados nas parcelas e do valor de entrada que deve ser oferecido, mesmo que o financiamento seja em 30 anos. Por isso, o mais importante no financiamento é ficar atento ao valor anual dos juros e índices de reajustes anuais.
Outro exercício interessante é analisar quanto seria o valor pago no aluguel comparado com o mesmo valor investido. Se a rentabilidade obtida no investimento for maior que o aluguel pago durante o período, então é vantajoso.
Mas, eu sou da "old school" (risos) e ainda fico mais segura em ter a minha casa própria, mesmo sabendo que eu poderia ganhar mais investindo esse dinheiro. Mas aí, vai de cada um e do momento de cada um, desde que sejam analisados todos estes aspectos que o Robert menciona.
Lições tiradas do livro:
Para ser rico, precisamos comprar ativos já que eles nos garantem um fluxo de renda que podemos usar para ganhar mais ativos que produzem dinheiro, pagar as despesas de nossos filhos ou começar um novo negócio sem pegar empréstimos.
O medo de arriscar faz muitas pessoas continuarem em seus empregos, mesmo quando não gostam do que fazem. Tudo acaba em um ciclo: ser pago pelo trabalho, pagar contas e gastar tudo o que ganha.
Como o que consumimos nos dá alegria (ainda que temporária), só compramos mais coisas quando ganhamos mais. Aqui está o erro. O dinheiro comanda nossas vidas e controla nossas emoções.
Por isso, procure não pensar no curto prazo sempre. Encare suas fraquezas e necessidades, escolhendo o que é realmente essencial. O pai rico não se tornou rico só por trabalhar duro, mas porque buscou também oportunidades em todos os lugares.
Uma das melhores frases do livro Pai rico, Pai pobre diz assim:
“Os fracassos são parte do processo do sucesso. As pessoas que evitam os fracassos também evitam os sucessos”.
Portanto, nunca tema o fracasso, ele é necessário, mas não deixe de se reerguer todas as vezes que cair.
Outras frases do livro Pai rico, Pai pobre para você inspirar sua mudança financeira:
"A maioria das pessoas não percebe que na vida o que importa não é quanto dinheiro você ganha, mas quanto dinheiro você conserva."
"A inteligência resolve problemas e gera dinheiro. O dinheiro sem a inteligência financeira é dinheiro que desaparece depressa."
"A principal razão pela qual a maioria das pessoas não é rica é o seu pavor de perder. Os vencedores não têm medo de perder, os perdedores sim."
"Gosto deste emprego porque ele é seguro!" "O que estou perdendo aqui?"
O livro Pai rico, Pai pobre vale a pena para todos que estão começando a organizar suas finanças e para os que querem progredir. Sua contribuição para o desenvolvimento de uma mentalidade de prosperidade é imensurável.
Obrigada, se gostaram, curtam e compartilhem com outras pessoas! Outras pessoas podem estar precisando dessa orientação!
Até o próximo artigo!
#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao #jovens
Leitura adicional sobre o tema:
https://comoinvestir.thecap.com.br/pai-rico-pai-pobre-licoes-livro
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