#pratodosverem: placa amarela com duas direções: otimismo ou pessimismo

Diversidade em Pauta: Pessimista, Otimista ou Realista?

04 de fevereiro de 2025

"O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que o vento mude e o realista ajusta as velas."

Você vê o copo meio cheio, meio vazio ou enxerga apenas que há líquido até a metade do copo?

Isso diz muito sobre a sua personalidade e até mesmo sobre como você encara sua vida!

Mas antes de falar mais sobre pessimismo, otimismo e realismo, vamos voltar ao termo "existencialismo", descrito por diversos filósofos, como Jean-Paul Sartre (existencialismo ateísta), Friedrich Nietzsche, Søren Kierkegaard (existencialismo cristão), Martin Heidegger e Simone de Beauvoir.

Existencialismo é uma corrente filosófica que enfatiza a liberdade individual, escolha e responsabilidade. Argumenta que os indivíduos criam o significado de suas vidas através de suas ações e decisões, não pela busca de verdades universais. Jean-Paul Sartre, com seu conceito de "existência precede a essência", exemplifica essa visão, defendendo que somos livres para definir quem somos.

A liberdade de escolhas que cada indivíduo possui serve para a construção das essências individuais de cada um. A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsável pelo fracasso ou sucesso.

Os existencialistas acreditam que, sem uma natureza predeterminada, os indivíduos são livres para se moldarem e são, portanto, inteiramente responsáveis por suas escolhas e por quem se tornam.

Os filósofos existencialistas entendem a vida e a existência como importantes para o acúmulo gradual de conhecimento. Na visão dos existencialistas, os indivíduos vão construindo seus próprios caminhos e suas concepções de vida no decorrer de suas existências.

"A liberdade de escolha e a responsabilidade pelas próprias ações."

Para Simone de Beauvoir, nós somos responsáveis não apenas por nossas próprias ações, mas também pelas consequências de nossas escolhas, e que essa responsabilidade nos torna completamente livres para moldar nossa própria existência.

Por fim, o existencialismo não tem nada a ver com pessimismo, ele é inerentemente otimista, porque exige que assumamos a responsabilidade, em verdade, assustadora, sobre o livre arbítrio que nos é concedida. O existencialismo afirma que todas as ações são não escritas, dando-nos livre arbítrio puro (às vezes angustiante), o que significa que o destino adverso não é uma opção. A resignação a qualquer coisa, incluindo o pessimismo, não é uma opção. Somos totalmente responsáveis por nós mesmos, por criar significado consistentemente em um mundo que está em constante mudança.

O existencialismo surge como uma reação à filosofia racionalista e à visão do mundo centrada na razão. Para os racionalistas, a razão é o guia supremo para a compreensão do mundo e a tomada de decisões éticas. Eles valorizam a clareza, a distinção entre o verdadeiro e o falso e a busca por princípios universais que governam a realidade.

Então, enquanto os existencialistas enfatizam a subjetividade, a liberdade e o acaso da existência, os racionalistas privilegiam a razão, a objetividade e a busca por leis universais.

O confronto entre o existencialismo e o racionalismo tem importantes implicações para a compreensão da condição humana e das questões fundamentais da existência. Enquanto o existencialismo nos lembra da individualidade e da liberdade do ser humano, o racionalismo nos convida a buscar a verdade através da razão e da análise lógica.

  • O otimismo, segundo o dicionário Oxford, é “a disposição para encarar as coisas pelo seu lado positivo e esperar sempre por um desfecho favorável, mesmo em situações muito difíceis”;
  • O pessimismo, segundo o dicionário Oxford, é “a tendência para ver e julgar as coisas pelo lado mais desfavorável; disposição de quem sempre espera pelo pior”;
  • O realismo, segundo o dicionário Oxford, é “atitude de quem se dá conta da realidade e a avalia com justeza e objetividade, evitando julgamentos emocionais”.

Na minha opinião, e o que tento fazer no meu cotidiano, a melhor opção é estar entre o "otimista" e o "realista". E confesso que me acho bem otimista! Tenho a tendência, e também por conta da minha fé, de esperar que o "final" me traga, pelo menos, bons ensinamentos e, quiçá, algo de positivo que não esteja conseguindo enxergar em um primeiro momento.

Li uma conclusão neste link abaixo que concordei, já que é muito difícil dizer se existe uma postura certa ou errada, acredito que o ideal seja aproveitar o que há de melhor entre elas!

"Se é que é possível chegar a alguma conclusão sobre esse assunto, o ideal seria dizer que o melhor não é adotar sempre uma dessas três posturas, mas tentar misturá-las, adaptá-las e passar de uma para a outra conforme a situação.

Ser realista, às vezes, é essencial, para que não nos ceguemos com emoções que nos impedem de ver as coisas com elas são, de maneira racional.

Ser pessimista pode nos fazer “cair na real”, evitando acreditar em ilusões e em colocar nossas fichas em esperanças falsas.

Ser otimista é ótimo em momentos de recomeço, para crescer após as derrotas e ter esperança de dias melhores quando tudo parecer ruim.

Misture essas três posturas e, provavelmente, vai encontrar a maneira mais equilibrada de ser nessa longa caminhada da vida."

https://www.eusemfronteiras.com.br/e-melhor-ser-realista-otimista-ou-pessimista/

E você? Como encara a sua vida?

Espero que tenha gostado e até o próximo artigo! Abraços!

#diversidadeempauta #diversidadeeinclusao

Postado por Marcia Moreira Y Couto